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quinta-feira, 30 de outubro de 2008


JOAQUIM DE CARVALHO 20 ANOS DEPOIS - FIGUEIRA DA FOZ

I TERTÚLIAJoaquim de Carvalho e a ideia de Pátria

Com Carlos Pinto Coelho (moderador), Fernando Catroga e Miguel Real.

Presença de: Alexandre Franco de Sá, António Pedro Pita, Carlos André, Fernando Rosas, José Júlio Lopes, Pacheco Pereira, Paulo Archer, Reis Torgal.

30 DE OUTUBRO: 22 horas – Casino da Figueira da Foz

terça-feira, 21 de outubro de 2008


JOAQUIM DE CARVALHO E O PATRIOTISMO

"A grande maioria dos portugueses vive o amor pátrio como dado intuitivo e imediato, identificando-o normalmente com o amor à terra em que nasceram e onde lhes decorreu a primeira educação. Assim considerado, este amor pátrio gera um patriotismo localista e constitutivamente emotivo. O seu horizonte físico mal vai além da aldeia ou da vila natal e o seu horizonte moral é definido pela constelação de sentimentos que tem por centro a casa familiar. Constitui a forma mais simples, tenaz e generalizada, da fenomenologia do nosso sentimento patriótico, sendo suas notas características a visão estática e a saudade, por assim dizer vital.

Se não erro, é o amor pátrio assim entendido, ou melhor assim sentido, que explica em grande parte a constituição da nossa vida civil com base no agregado familiar, o desinteresse pela vida pública como actividade de primeiro plano, e a instabilidade de todas as organizações de significação estritamente política".

[Joaquim de Carvalho, extracto de "Compleição do Patriotismo Português", discurso proferido no Rio de Janeiro, em 10 de Junho de 1953 - via Álbum Figueirense]

"O Dr. Joaquim de Carvalho era uma pessoa admirável. Grande conversador e duma simplicidade que só os homens superiores conseguem manter. Era um trabalhador incansável. Levantava-se de madrugada e trabalhava nos escritos da sua grande obra literária até às 9 horas. Depois saía e aparecia na cidade para conversar um pouco. Fazia depois a sua sesta no fim do almoço e deitava-se à noite muito cedo.

(...) Era uma força moral e espiritual excepcional e insubstituível".

[in Memórias de Manuel Gaspar de Barros - via Álbum Figueirense]